sexta-feira, 11 de setembro de 2009



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Durante dias
um vão de mim
corre a envelhecer
nozes no caminho.
Sem vida
cismo verde,
lua inchada
barro de estrada
solidão hereditária.
Tonto de mar
a criança em mim,
sem pão, põe-se a pescar
rala as mãozinhas
na areia enquanto canta.
Então, liberto nuvens
enquanto me tranco em azul.

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