terça-feira, 28 de setembro de 2010
Sala de Poesia
Cadeiras em circulo
sala de poesia
profundidade...
Abruma a voz
antes dos antúrios
e aproveita pra
guardar o portão
antes do esquecimento
que preso no vento
vai doer noutro lugar.
A voz diz
que poesia
é ritmar o silêncio
é guardar o não dito
nas entrelinhas Fugaz
porque quem tem
medo não faz
e o medo de desandar
maresia é que borra o branco
da folha na solidão
das nuvens.
O fundo não tem dentro
quando tudo
é escuridão
Ser demais
não tem veneno
não ajuda
a imaginação.
Marcos Vidal
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Não vou...
Não vou sumir de mim
Na névoa da desilusão
Nem vou quebrar o azul lá fora
Nem vou deitar
No meu agora
Nem fingir solidão
Não devo mais enternecer-me
Na luxuria da contramão
Não vou chorar
Não vou gritar
Nem estripar coração
Não vou gozar de dor
Nem arrefecer no licor a minha solidão
Nem alimentar essa louca obsessão
Não vou guardar impulsos
Nem drogas na paixão
Não vou rezar à toa
Nem ser a mesma pessoa
Nem viver mais de ilusão.
Marcos Vidal
Na névoa da desilusão
Nem vou quebrar o azul lá fora
Nem vou deitar
No meu agora
Nem fingir solidão
Não devo mais enternecer-me
Na luxuria da contramão
Não vou chorar
Não vou gritar
Nem estripar coração
Não vou gozar de dor
Nem arrefecer no licor a minha solidão
Nem alimentar essa louca obsessão
Não vou guardar impulsos
Nem drogas na paixão
Não vou rezar à toa
Nem ser a mesma pessoa
Nem viver mais de ilusão.
Marcos Vidal
sábado, 11 de setembro de 2010
Não vim provocar resposta
Não vim provocar resposta
nem guardar o teu silêncio
vim simplesmente dizer adeus.
Natural e solene
como o sol que se vai todas as tardes.
Não vim provocar resposta
nem dizer o que não sinto
Quanto não minto em mim?
Provocar os mares
quando tudo é calmaria
não vai molhar a boca
seca de palavras.
Vim, esguelhado,
torto e mal amado
assumir meu desalinho
nesse redemoinho
híbrido de nós dois.
Marcos Vidal
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