terça-feira, 21 de setembro de 2010

Não vou...

Não vou sumir de mim
Na névoa da desilusão
Nem vou quebrar o azul lá fora
Nem vou deitar
No meu agora
Nem fingir solidão
Não devo mais enternecer-me
Na luxuria da contramão
Não vou chorar
Não vou gritar
Nem estripar coração
Não vou gozar de dor
Nem arrefecer no licor a minha solidão
Nem alimentar essa louca obsessão
Não vou guardar impulsos
Nem drogas na paixão
Não vou rezar à toa
Nem ser a mesma pessoa
Nem viver mais de ilusão.


Marcos Vidal

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