Entre nuvens
moldo teu corpo,
um segundo apenas.
Entre montanhas
meu verde te floresce.
A diversidade
do meu olhar prospera
ante manhãs...
Deusa fria
enxergas a minha sina?
O rosa dos teus lábios ainda brilha no meu.
Desatino meu sexo
e em teu mundo encontro-me.
Velas contornam teu corpo
No vento do meu coração sem sangue.
Invento o verde de mim
sem bulimia
sem anemia
sem neblina
Entre nuvens
teu cheiro exala...
enquanto garças navegam em branco.
Marcos Vidal
Como nuvem, o poema está delicadamente perfeito!
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