Foto: Marcos Vidal
I
I
O verde lá fora
desintoxica
Palavras e
ações.
Borboletas
amarelas
Trefegam sobre o
reflexo do rio
Enquanto
libélulas vermelhas e azuis
Descansam
soberbas
Sobre as pedras.
II
O mistério da
noite
Sob o manto
estrelar é mais
Forte em Rio Bonito.
Seres pequeninos
descansam flores:
Esperanças e
grilos
Passarinhos e
cigarras
Sapos e aranhas
Vagalumes e
ventos...
Lá, atrás do
pensamento, somos.
III
De noitinha
O bicho pau
Quebrou a
angustia da alma.
IV
A orquestra da
mata virgem
Entoa canções
Que nos tornam
livres.
Lá longe, estrelas
esperam nossos olhos.
V
O bailar das
árvores, ziguezagueando formigas
Faz banquete pros
passarinho.
VI
Seres invisíveis
se mostram
Sob a fumaça do
fogão à lenha
Enquanto lagartos
famintos visitam-nos
Os sonhos.
VII
Leve, a alma
transcende
Nesse cenário
paralelo
Entre o sono e a
preguiça.
Lindo demais! Enverdecer ao lado de um poeta não tem preço. Beijos estrelares, Ro
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