sexta-feira, 29 de julho de 2011

Um sopro.
Vida talvez.
Vida?
Feita de quê?
De pássaros, borboletas
e toda natureza pungente em nós.
Por que matamos para comer?
O meu futuro é agora,
e não importa sobre o que viverei.
Limpeza externa e interna.
Preciso ir com calma.
Um trovão gritou dentro de mim,
e de repente solidão,
não uma solidão qualquer e pequena,
mas um extra de tudo.
Ato e decisão,
nossa opção do que quer que seja.
O verbo comeu extasiado a capacidade
de reproduzir a falta que me finda.

Marcos Vidal

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