O contrário estava estendido
Nas palavras da garotinha inocente
De enxergar através do espelho
O ser da gente, no reflexo da alma.
Ela estava ali a afirmar
O desmantelo do guardado
Do eterno mistério do ser
Como as matizes são também.
Agora o sabor da minha altivez
Tinha um gosto amargo
De saber que a garotinha
Era também vidente.
A surpresa forçou-me os olhos e
Desvanecido morri por dentro
Como um manequim que depende
De luz pra ser.
Marcos Vidal
Cara, singelo e forte ao mesmo tempo! Isso é difícil pacas!
ResponderExcluirGrande olhar de poeta!